Plataforma Ágora é apresentada em oficina de redes

Uma descontraída oficina sobre Gestão de Redes apresentou a plataforma Ágora, da Fiocruz, aos servidores e colaboradores do Ministério da Saúde que fazem parte da Rede de Economia da Saúde, a Rede ECOS (https://bit.ly/2RCeUwc).

Recém lançada, a Rede ECOS – Rede de Economia da Saúde –  tem o desafio de ser um agente facilitador da articulação entre pessoas atuantes na área da Economia da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), e que vivem o cotidiano do SUS seja na gestão pública, na academia ou em institutos de pesquisa que possam cooperar para o desenvolvimento da área de conhecimento de forma colaborativa.

A parceria com a Ágora, se dá no campo da estratégia da Fiocruz para a Agenda 2030.

As diversas possibilidades de interação e formas de compartilhamentos de conteúdos foram apresentadas na oficina pela articuladora, Jacqueline César Portales.

A rede como espaço de construção de uma inteligência coletiva e colaborativa, no campo técnico científico, foi abordada na palestra do gestor da plataforma Àgora, Wagner de Jesus Martins. Ele explicou como dados e informações geradas por áreas técnica do Ministério podem concorrer para avanços no SUS.

” O sus é uma meta rede que é composta por um Grande complexo de produção da saúde que tem a ciência e tecnologia, a educação a A produção industrial A produção de serviços, o comercio. Grande parte dos insumos gerados nessa grande rede são apropriados no sistema de saúde nacional. E esse sistema se capilariza tanto nos territórios geográficos como nos territórios da política pública. Que são áreas que se organizam comunidades de linguagem e aprendizagem sobre uma determinada temática. E essa organização e operação vão gerando dados que permitem ser compartilhados com todos os territórios para que uma inteligência cooperativa seja capaz de operar mudanças no processo de produção da saúde ”, ressalta Wagner Martins.

O gestor da Ágora destacou a importância dos avanços tecnológicos, impulsionados pelos meios de produção ao longo de cada período na história e, ancorado em conceitos elaborados por críticos e pensadores do campo da sociologia e da filosofia, como Pierre Levy e Manuel Castells, chamou a atenção para os impactos do uso de dispositivos tecnológicos no comportamento social, destacando o caráter informal e cooperativo na produção de conteúdo e diluição de hierarquias que podem favorecer a construção de uma inteligência coletiva.

Para ele “Cada organização é uma rede de conversação que produz dados passíveis de análises”, com potencial para formar uma “rede digital de interação sociotécnica”. “O todo sabe mais que o indivíduo”, provocou Wagner Martins.

Para reforçar a argumentação dos conceitos apresentado, Martins apresentou números, fluxogramas e também exibiu vídeo que apontam o avanço em incorporações tecnológicas no setor da saúde tanto em equipamentos como em sistemas desagregados, com ênfase na análise geradas pela indústria 4.0.

 

Por: Mônica  Oliveira (Ministério da Saúde)

    

 

 

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