Foi realizado no último sábado (4/12) encontro do Comitê Gestor do Fundo de Resiliência Solidária (FRS), projeto apoiado pela Fiocruz Brasília. O objetivo era apresentar os resultados do projeto em 2021. Neste ano, 45 famílias em extrema vulnerabilidade foram assistidas pelo Fundo. Houve distribuição de cestas básicas e gás de cozinha, entre outros. Os beneficiários também participaram de uma oficina de horta urbana, com vistas a capacitar famílias para a produção de alimentos e geração de renda.
Os resultados foram apresentados por Deuzani Candido Noleto e Abadia Teixeira, do Movimento de Educação e Cultura da Estrutural (Mece). Além do Mece, participaram do encontro representantes do Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (Mopocem), do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã (Cedep), do Instituto de Artes Nivaldo Nunes (São Sebastião), do Instituto Entre Nós (Planaltina), da Família Hip Hop (Brazlândia), do Coletivo Artsam (Samambaia), do Centro de Formação e Cultura Nação Zumbi (São Sebastião) e do Círculo Operário do Cruzeiro e Brigadas Populares.
Os participantes – que compõem o Conselho de Governança do FRS – debateram os maiores desafios enfrentados pelos projetos de economia solidária no Distrito Federal. Também definiram os próximos passos e as ações que serão desenvolvidas em 2022.
Houve, ainda, uma apresentação do programa da Fiocruz Unidos Contra a Covid-19. “O recurso que deu início ao FRS saiu deste programa. Em um ano, foram arrecadados quase R$ 500 milhões. Este dinheiro foi investido no desenvolvimento de vacinas e kits de diagnóstico, e na implantação de um hospital em Manguinhos, no Rio de Janeiro”, afirmou Wagner Martins, coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília.
Martins também falou sobre a atuação da Fiocruz em projetos focados nos territórios. “Temos uma determinação de estar cada vez mais inseridos nos territórios e contar com a comunidade para participar da formulação das pesquisas. Para ampliar a capacidade no território, devemos ter mais projetos de economia solidária, para promover a resiliência e enfrentar as dificuldades econômicas, também causadas pela Covid-19. Se desenvolvermos uma economia solidária, vamos conseguir melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse.
O FRS é uma das metas do projeto “A construção de capacidades sociais para o enfrentamento da Covid-19 e suas consequências nos territórios pós-pandemia”, financiado pelo Programa Inova Fiocruz, por meio do edital “Ideias e Produtos Inovadores – Covid-19”. Este edital foi criado para apoiar propostas que possam trazer decisões, ações e respostas rápidas no contexto da pandemia.
O projeto é uma iniciativa de alunas do Curso de Especialização em Governança Territorial para o Desenvolvimento Saudável e Sustentável, realizado pela Fiocruz Brasília e pelo Instituto Federal de Brasília (IFB/Campus Estrutural), em parceria com o Mece, entidade gestora do Banco Comunitário da Estrutural.
Para doar:
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Transferência bancária:
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Banco Comunitário Estrutural/Movimento de Educação e Cultura da Estrutural (Mece).