Abertura de Parques? O que fazer para proteger a fauna silvestre da COVID-19 e outras doenças

O COVID-19 é uma doença humana causada por um vírus originário de animais silvestres asiáticos, mas que pode causar doenças em animais de outros continentes.
A comunidade internacional de pesquisadores chama atenção para os riscos da transmissão para os primatas, mas muitos outros animais podem ser afetados quando humanos se aproximam ou deixam objetos contaminados ao alcance dos animais nas áreas naturais.
Com a abertura dos Parques em todo o Brasil precisamos, além de proteger as populações humanas locais, de cuidar para que nossos animais não sejam acometidos pela COVID-19 e outras doenças, e passem a ser hospedeiros deste novo vírus, recriando novos tipos.

Vamos discutir os riscos e as boas práticas para prevenção com:

Dr. Alcides Pissinatti
Médico-Veterinário, Chefe do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro – CPRJ – GEFAU-DIBAP/INEA, Ex-Vice Presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária – ABRAMVET, Membro da Academia de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro – AMVERJ e professor titular do Centro Universitário Serra dos Órgãos.

Dr. José Luiz Catão Dias
Médico-Veterinário, Professor Titular de Patologia Comparada da Universidade de São Paulo e Chefe do Departamento de Patologia da FMVZ-USP (2015-2019) e Presidente da Seção Latino Americana da Wildlife Disease Association (2013-2019) e hoje membro titular dos comitês “Student Award” e “Nomintaion” da Wildlife Disease Association.

Dr. Fernando Motta
Microbiologista e Imunologista, Tecnologista Pleno da Fundação Oswaldo Cruz, Chefe-substituto do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo – Centro de Referência Nacional em Influenza e COVID-19 junto ao Ministério da Saúde e OMS.

Dr. Fernando Tatagiba
Biólogo, Mestre em Botânica. Analista ambiental na Coordenação Geral de Uso Público e Negócios do ICMBio
 

Mediação

Dra. Marcia Chame
Pesquisadora Titular e Coordenadora da Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre da Fiocruz

Olga Bruna
Bióloga, aluna de pós-graduação do Programa de Desenvolvimento Territorial da UERJ-Teresópolis

Construção do conhecimento

– O que é o vírus e quais as características que permitem o rompimento da barreira biológica para outras espécies e quais os cenários podemos esperar caso isso ocorra?
– Quais os riscos para o Brasil e seus primatas, considerando espécies ameaçadas, a abertura de parques e o comportamento das pessoas nestas áreas?
– Como as outras espécies podem entrar na circulação do novo coronavírus, considerando os demais coronavírus que são autóctones, que perspectiva teríamos?
– Como o ICMBio vem coordenando normas e procedimentos em suas unidades de conservação e orientando estados e municípios?
– Quais os cuidados dos visitantes, condutores de trilhas, guias turísticos, prestadores de serviços e gestores de Unidades de Conservação e pesquisadores que trabalham com projetos de fauna devem ter para evitar que nossos animais entrem no ciclo de transmissão de SARS-CoV-2?
– Quais os desafios para gestão dessa implementação e a articulação com a saúde?

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